ESTRANHEZA
Tempo, estranho tempo!
Me sinto estranho diante da tua estranheza.
Não reconheço meu rosto em ti.
Se estás em mutação? que face haverá de vir?
Me perturba a tua fala, me ofende o teu agir.
Igreja, estranha igreja!
Me sinto estranho diante de ti.
Não te reconheço nessa aspereza,
Abristes mão da tua beleza,
Não reconheço o rosto de Cristo em ti.
Trocastes a tua bandeira?
Erguestes a arma que não te dei?
Te envolvestes com o espírito que não derramei
Confundistes o teu Messias
Abandonastes a cruz em que te resgatei.
O canto da boa notícia silenciou.
O olho por olho, o dente por dente,
Em velado discurso bradou.
Não mais te reconheço,
Um corpo sem cabeça ficou.
Muito bom pastor!
ResponderExcluirEu digo que está excelente!!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUAU!!!
ResponderExcluirUaaauu! 👏👏👏👏
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